Ano após ano o Brasil bate recorde mundial em homicídios e latrocínio (roubo seguido de morte). Só no período ente 2015 à 2017 foram divulgadas 191.997 mortes, decorrentes de homicídios e latrocínios. Sendo 62.517 em 2016, e quebrando novo recorde mundial com 63.880 divulgado em 2017. E 2018 divulgado 65,6 mil homicídios e latrocínios no Atlas da Violência referente a 2017. Números assombrosamente maiores do que países em guerra.
Isso é resultado realmente de uma guerra, uma guerra invisível acontecendo bem diante de nossos olhos. Um país dominado por mais de cento e vinte facções, distribuído em todo o território nacional (consulte o numero de facções pelo Confac, clicando aqui.). A todo momento surgem mais e mais facções, mas como nascem as facções, como estão se multiplicando de forma tão exponencial? Hoje nessa matéria vamos falar sobre a multiplicação das facções criminosas em todo país.
Sangue, dinheiro, e drogas
As cadeias brasileiras se transformaram em verdadeiros quartéis-generais do crime, onde as facções se organizam para dominar o tráfico de drogas, e comandam o crime nas ruas. Com milhares de jovens se alistando no tráfico em busca de dinheiro, poder e prestigio junto as suas comunidades. Em 2017, chegamos a 622,2 mil detentos, fora os milhares soltos em audiências de custódia, que incluem crimes de roubo, furto, tráfico e porte de arma. Para se ter uma ideia, só no estado de São Paulo desde sua aplicação em 2015, a audiência de custódia libertou automaticamente 61.000 criminosos em liberdade provisório.
ONGs, associações, lideranças políticas são os responsáveis pela frouxidão cada vez maior da leis. E também responsáveis diretos pela punição dos agentes de segurança que geralmente saem da audiência de custódia com um processo de tortura, enquanto o criminoso sai rindo do policial e da sociedade. Com tanta facilidade não é à toa que a maior facção do Brasil, o PCC, atingiu status corporativo, com toda a divisão de setores de uma empresa legitima. Somando isso com a facilidade de eleger políticos membros da facção, criminosos de outros estados também quiseram uma fatia desse bolo. Bolo esse, segundo levantamento da Consultoria Legislativa da Câmara de Deputados, realizado em agosto de 2016, o tráfico de droga movimenta anualmente aproximadamente R$ 15,5 bilhões. E ainda conforme os dados, a maconha deve movimentar, anualmente, R$ 6,68 bilhões. A cocaína gera outros R$ 4,69 bilhões; o crack, R$ 2,95 bilhões; e o ecstasy, R$ 1,189 bilhão.
Com esse modelo em vista, onde o comando parte dos presídios, e com milhões de soldados na rua fortemente armado, novas facções surgiram, houve também vários dissidências onde ex-membros formaram sua própria facções. Isso sem contar os Bondes de Guerra encaminhados para cada estado para lutar contra grupos rivais pelo territórios. Com um total até agora de cento e vinte quatro grupos criminosos conhecidos até o momento em todo território nacional, a tendência é continuar surgindo mais e mais grupos, até que todos os cidadãos de bens sejam extintos.
Ciclo Homo Criminis
Comments