
Um predador muito comum na área urbana são os golpistas que aplicam golpes, conhecidos popularmente como contos do vigário. Eles selecionam as suas vitimas e conseguem simular personalidades oferecendo grandes oportunidades. e a vitima querendo acreditar na grande sorte que teve acabam se deixando levar. Por mais absurdas que sejam as histórias. sendo a ganância o principal ponto fraco que esse predador atua.
Nesse post, vou estar abordando o perfil, os cuidados e principais golpes que são usados por esse tipo criminoso.
Quem são os estelionatários?

A palavra estelionatário vem da palavra estelionato, derivada do latim: "stellio" que significa lagarto que muda de cores, iludindo os insetos de que se alimenta”, como o camaleão. E não é para menos eles conseguem personificar desde uma pessoa bem humilde sem qualquer cultura, até por pessoas influentes, fiscais, comerciantes, juízes, inclusive por padres, a fim de buscar proximidade com as vítimas em que tentam aplicar o golpe. Possuem inteligência acima da média e são bem articulados, muitas vezes ao serem presos, são logo recrutados pelos colegas da prisão para elaborar golpes e planos de fuga.
Em nosso Código Penal o estelionato é capitulado como crime contra o patrimônio (Título II, Capítulo VI, Artigo 171), sendo definido como "obter, para si ou para outro, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento."
Vale a ressalva de que, para que exista o delito de estelionato, faz-se mister a existência dos quatro requisitos citados no artigo acima mencionado: a) Obtenção de vantagem; b) causando prejuízo a outrem; c) Deve ser utilizado um ardil; d) induzindo alguém a erro. Se faltar um destes quatro requisitos, não se completa tal figura delitiva, podendo, entretanto, formar-se algum outro crime.
Os estelionatários como qualquer predador urbano são psicopatas. Eles não se importam se você vai perder sua casa, ou o único dinheiro que tem para comprar o remédio de seu filho. Nesse tipo de desvio de conduta, não sentem culpa ou remorso por praticar atitudes ilícitas, mas pelo contrário, até sentem prazer por isso. Para especialistas em neurociência, o senso de certo e errado é norteado por funções fisiológicas, mas também modelado desde a infância a partir de exemplos e punições. É verdade que a vida do estelionatário é trapacear, extorquir e tirar proveito de uma situação. Porém não podemos deixar de fazer um estudo vitimológico, ou seja da vitima, e perceber que em grande parte dos casos, possuí alguns aspectos semelhantes entre elas, a ganância. Muitas vezes vendo uma uma pessoa que aparenta ser com pouca cultura oferecendo alguma coisa muito vantajosa, a vitima tenta tirar proveito, sem pestanejar. Então pode-se se dizer que, em alguns casos a pessoa por falta de moralidade e espírito cívico tenta tirar proveito de uma pessoa inocente, mas depois acaba descobrindo o contrário.
Questões culturais também influenciam os julgamentos morais, para o brasileiro o chamado “jeitinho” pode ser usado para garantir benefício próprio, e isso desencadeia em toda uma quebra moral na educação das crianças, que observam atentamente os pais como exemplo.
Curiosidade: Conto do vigário é uma expressão usada em Portugal e no Brasil significando uma história elaborada com o objetivo de burlar alguém. São várias as versões da origem do termo conto do vigário, mas o que todas guardam em comum é que tem como tema principal um golpe de esperteza e um vigário.
São várias as versões da origem do termo conto do vigário, mas o que todas guardam em comum é que tem como tema principal um golpe de esperteza e um vigário. Uma das histórias mais conhecidas teria como palco, ainda no século XVIII, uma disputa entre os vigários das paróquias de Pilar e da Conceição em Ouro Preto, pela mesma imagem de Nossa Senhora. Um dos vigários teria proposto que amarrassem a santa ao burro que estava solto na rua. Pelo plano, o animal seria solto entre as duas igrejas. A paróquia para a qual o burro se encaminhasse ficaria com a imagem. O animal foi para a igreja de Pilar, que assim ganhou a disputa. Mais tarde teria sido descoberto que o burro era do vigário dessa igreja.
Uma das histórias mais conhecidas teria como palco, ainda no século XVIII, uma disputa entre os vigários das paróquias de Pilar e da Conceição em Ouro Preto, pela mesma imagem de Nossa Senhora. Um dos vigários teria proposto que amarrassem a santa ao burro que estava solto na rua. Pelo plano, o animal seria solto entre as duas igrejas. A paróquia para a qual o burro se encaminhasse ficaria com a imagem. O animal foi para a igreja de Pilar, que assim ganhou a disputa. Mais tarde teria sido descoberto que o burro era do vigário dessa igreja.
Outra versão reza que bandidos tentavam tomar dinheiro de incautos usando a história de uma herança que teriam ganho de um vigário ou por terem escutado uma história contada por um vigário, mas que para isso teriam que pagar várias taxas e outras quantias.
Dicas para não cair em golpes
1. Não compre tapetes havidos como de procedência estrangeira de “turistas” desconhecidos com problemas financeiras… É o conto do "Magliari"; são produtos nacionais de baixa qualidade, desprovidos de etiquetas, negociados como falso contrabando, por preços várias vezes superiores ao real;
2. Cuidado com benzedeiras, rezas, e despachos. Denuncie os exploradores da credulidade pública e jamais permita que um deles entre em sua casa;
3. Não acredite em “honrosas ofertas” de compra de lotes de terreno por telefone. Há malandros que vivem à custa do chamado trabalho de macaco, ou seja, conversa fiada pelo telefone para impingir terrenos “frios” aqueles que creem estar falando com pessoas de projeção;
4. Reserve seus donativos e esmolas para entidades idôneas credenciadas pelo Serviço Social do Estado e Serviço de Fiscalização das Associações de Caridade. Não confie na conversa de angariadores que não exibam credenciais legítimas;
5. Não acredite em “Revelações” e Profecias feitas por ciganas que apareçam em sua casa. Elas só desejam se apropriar de seus valores. Chame a polícia;
6. Uísque falsificado é antes de tudo um produto nocivo a sua saúde. Acautele-se contra os espertalhões que vendem gato por lebre;
7. Quando estiver transportando valores não se deixe distrair por qualquer motivo. Cuidado com os que vigiam e que querem furtá-lo;
8. Não dê esmolas pelo telefone ou pelo correio. No geral quem solicita dessa forma não tem coragem de fazê-lo pessoalmente. É vigarice;
9. Ao vender qualquer de seus bens, não se impressione com o alto preço ofertado, investigue antes a idoneidade do comprador;
10. Não se deixe levar pelas promessas de curandeiros e charlatões que falam em curas milagrosas. Eles só querem apropriar-se de seu dinheiro em prejuízo de sua saúde;
11. Desconfie sempre do fiscal rigoroso que rapidamente se prontifica a quebrar o galho mediante propina, é um malandro. Chame o policial mais próximo;
12. Não confie a guarda ou o transporte de valores a menores ou pessoas inexperientes. Se for obrigado a fazê-lo, alerte-os contra a ação dos vigaristas que agem nos centros bancários;
13. Ao fazer negócios com desconhecidos não se deixe levar por referências favoráveis colhidas em fontes igualmente desconhecidas. Procure confirmar as informações recebidas com pessoas de sua confiança;
14. Ao investir suas economias em um consórcio, não acredite em todas as promessas do vendedor e leia com atenção o contrato que vai assinar para não se arrepender mais tarde;
15. Pessoa simplória que o aborda na rua com um bilhete premiado para receber é um malandro que deseja lesá-lo. Chame o policial mais próximo;
16. Se você for interpelado por alguém que se diz policial, exija a exibição de sua cédula de identidade funcional. É um direito seu e sua garantia;
17. Cheque visado dado em pagamento por desconhecidos, fora do expediente bancário, deve ser confirmado pelo banco sacado antes de ser aceito como dinheiro em espécie;
18. A Casa da Moeda não tem filiais. Não acredite em métodos especiais de reproduzir dinheiro verdadeiro. É o conto da guitarra, chame a polícia;
19. Agências de emprego que cobram taxas antecipadas, a pretexto de conseguir colocações, não passam de arapucas disfarçadas. Denunciem-nas;
20. Desconfie sempre do providencial mecânico que aparece quando seu carro enguiça na rua sem motivo aparente. É o conto do mergulho;
21. Seu carnê foi premiado? Parabéns! Todavia não pague nada a ninguém até certificar-se sobre o resultado do sorteio;
22. A ambição desmedida do lucro fácil favorece o engodo preparado pelos vigaristas. Não se deixe levar por ofertas fabulosas e negócios da China;
23. Ao ser procurado por um desconhecido que lhe dá uma notícia trágica, não se precipite. Procure antes a confirmação e não lhe entregue dinheiro;
24. Não confie sua carga a carreteiros desconhecidos, portadores de documentação duvidosa. O frete poderá custar mais caro do que você pensa;
25. Negócios muito vantajosos que surgem da noite para o dia geralmente dissimulam um bem engendrado conto do vigário. Tenha cuidado;
26. Suspeite de pessoas que ofereçam prêmios tentadores (bilhetes premiados de loterias, jóias, recompensas, prêmios fáceis, etc). Nada vem de graça. Desconfie de dinheiro e ganho fácil;
27. Se achar na rua objetos, folha de cheques, cartões, carteiras, imediatamente solicite o apoio da PM para o devido registro. Muitas vezes os golpistas usam esse momento para enganar as pessoas, oferecendo falsas recompensas;
28. Desconfie de prêmios que chegam pelo celular, geralmente com DDD de outro estado. Neste caso as pessoas se empolgam, retornam para o telefone que esta na mensagem e realizam depósitos em dinheiro para liberação do “suposto prêmio”;
29. Ao retirar dinheiro do banco, guarde-o com cuidado em local discreto. Não conte dinheiro em público. Saindo do banco, observe se alguém está te seguindo;
30. Nunca exiba grande quantidade de dinheiro perante outras pessoas. Separe previamente a quantia necessária as suas pequenas despesas (transporte, lanche, etc);
31. Evite que os idosos andem desacompanhados por locais desertos ou por ruas de comércio muito movimentado, alertando-os para que tomem cuidado com os "contos do vigário", praticados por marginais bem falantes; cuidado especialmente com pessoas que venham lhe oferecer terrenos em locais distantes, planos de aposentadoria, joias achadas na rua, curas milagrosas, correntes e alianças de ouro, etc;
32. Evite a ação de ladrões, não ostentando correntinhas ou joias em locais movimentados;
33. Não carregue consigo objetos de valor, cartões de crédito ou todos seus documentos, se não houver absoluta necessidade;
34. Aconselhe as mulheres para que levem a bolsa, junto ao corpo, protegida pelo braço. Atenção ao zíper;
35. Viajando de ônibus, não abandone nem desvie a atenção de sua bagagem;
36. Não dê informações a ninguém sobre itinerário, hábitos, horários, viagens, etc. Alerte sua família e empregados para também procederem assim;
37. Avise, ao perceber que alguém esta sendo seguido. Avise também comerciantes e gerentes de bancos, caso note algum movimento suspeito em torno de seus estabelecimentos. E melhor prevenir que remediar. Na dúvida, chame a Polícia Militar;
38. Não aceita ajuda no caixa eletrônico, pode haver troca de cartão em caixa eletrônico; 39. Não repasse o seu cartão mesmo para funcionários de empresas, o cartão deve sempre estar na mão do proprietário. Imagens dos cartões podem estar sendo coletadas no momento da compra. Com acesso a filmagem, criminosos usam o número do cartão e o código de segurança em compras feitas pela internet;
40. Cuidado com preços de produtos muito baixos, que são ofertados em sites de compras e vendas. Um preço muito abaixo do valor do mercado pode ser sinal de um golpe;
41. Cuidado com os contatos nas redes sociais, muitos golpistas perfis falsos, com imagens de pessoas bonitas, com ótimos para iludir a vitima. podem demorar semanas até conquistar a confiança da vítima. depois inventam uma história envolvente pedindo dinheiro para a vítima.
Alguns golpes comuns
1. Carro quebrado ou “Bença Tia”
Esse é um golpe muito cometido por detentos de presídios do Brasil. O criminoso liga para números aleatórios e quando alguém atende diz “bença tia (o)”. O suspeito se passa por parente da vítima, geralmente sobrinho, e diz que está com o carro quebrado na estrada e que precisa de dinheiro para o guincho ou para pagar o mecânico. A vítima acreditando que o parente está com dificuldades realiza o depósito. Em outra versão do golpe, o estelionatário pode pedir crédito de celular, supostamente para manter contato com a seguradora e com familiares.
O que leva as pessoas a caírem nesse golpe é a vontade de ajudar o familiar. É necessário que a pessoa, antes de tomar qualquer decisão, se acalme, e cheque as informações. Conferir se o número do telefone de que recebeu a ligação é o mesmo do parente e entrar em contato com os familiares mais próximos da pessoa para saber se realmente a situação tem possibilidade de ser real, são maneiras de evitar cair no golpe.
2. Envelope Vazio
Muito usado na compra de carros, motocicletas, e materiais de construção, mas pode acontecer também com o objetivo de adquirir outros produtos como móveis, aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos. O estelionatário realiza a compra dos bens e faz o depósito em um envelope sem o dinheiro. Ao apresentar o comprovante de pagamento, a vítima entrega a mercadoria, descobrindo mais tarde que sofreu um golpe.
Neste caso, a vítima deve ficar atenta se o valor do comprovante está ou não bloqueado e entregar a mercadoria somente quando o valor tiver liberado. Em caso de dúvidas, entrar em contato com o gerente do banco para saber se o dinheiro entrou na conta ou não.
3. Gincana de programas de TV
Geralmente cometido por detentos de dentro presídios com o objetivo de arrecadar créditos de celular. Neste golpe, o criminoso envia uma mensagem de texto dizendo que a pessoa acabou de ganhar, um carro, uma casa ou algum eletrodoméstico e que para receber o bem, basta seguir as instruções contidas na mensagem. Quando a vítima compra o crédito de celular, o golpista oferece novos prêmios em troca de mais créditos.
A orientação neste caso é que as pessoas saibam que programas de televisão não realizam gincanas através do telefone nesses moldes. Desconfiar, sempre que receber uma promoção ligada à recarga de celular e depósitos bancários.
4. Falso sequestro
Esse golpe é tratado como extorsão e não estelionato. O autor do golpe liga aleatoriamente para telefones de vítimas e diz que está com o filho/a e exige dinheiro para o resgate. Com ameaças de morte e aproveitando a situação de nervosismo, os golpistas acabam convencendo a vítima de que realmente está com alguém de sua família.
O delegado Fábio Beccard explicou que na execução deste golpe, diferente do golpe do “carro quebrado”, o estelionatário procura manter o contato com a vítima todo o momento, não deixando que ela desligue o telefone, para que não entre em contato com o filho/a. “Por ser um parente mais próximo fica mais fácil da vítima tentar cruzar as informações e descobrir que está sendo vítima de um golpe”, explicou o delegado.
Nessa situação, a vítima deve perguntar por alguma coisa que só o filho ou filha saberia, por exemplo, o nome do animal de estimação ou outro lugar em que tenham morado anteriormente. Antes da confirmação não se deve tentar negociar com os criminosos ou fazer qualquer depósito em dinheiro.
5. Facilitador de programas de casa habitacionais do governo
Este é um dos exemplos em que a vítima também está procurando obter uma vantagem. O golpista pede uma quantia em dinheiro para que a pessoa passe na frente de outras no recebimento de casas de programas habitacionais. Após receber o dinheiro, o estelionatário some sem dar satisfação a vitima.
Os interessados em adquirir casas de programas do governo devem ter a consciência de que existe uma ordem no sistema que deve ser seguida e qualquer forma de facilitação ou proposta de burlar o sistema, provavelmente é um forte indício de golpe.
6. Compra e venda de objetos em sites particulares da internet
Nesses sites, os usuários podem comprar e vender produtos novos ou usados particularmente, através de uma negociação direta. Os golpes podem ser aplicados tanto pelo vendedor como pelo comprador funcionando da seguinte maneira.
Golpe do comprador: O golpista faz a compra do produto anunciado pela vítima no site e não efetua o pagamento, mas envia um comprovante falso em nome do gerenciador do site, confirmando que o produto foi pago. Entre outros comprovantes falsos, o golpista pode enviar ainda a validade do seu cadastro no site e a indicação de cliente confiável.
Em seguida, o falso comprador envia um e-mail para vítima, falando que precisa do produto com urgência e que ele deve ser enviado ainda no mesmo dia.
Alguns fatores podem auxiliar identificar este golpe como o layout dos e-mails enviados, que apesar de parecidos apresenta diferenças, como logamarca do site, cores padrão, tipografia e linguagem utilizada; o destino da mercadoria geralmente é uma cidade pequena, pouco conhecida, urgência na entrega do produto por motivo estranho.
Golpe do vendedor: A vítima compra um produto anunciado no site, efetua o pagamento, mas não recebe o produto ou recebe um produto com características diferentes do que comprou. Exemplo: comprou uma corrente de ouro e recebeu uma bijuteria.
7. Bilhete premiado
Um dos golpes mais antigos aplicados que apresenta duas versões. Para simular um bilhete premiado, o estelionatário pega o número já sorteado da loteria e faz um jogo, conseguindo um comprovante, porém de um sorteio que ainda vai acontecer.
Na primeira versão do golpe, o criminoso aborda uma pessoa na casa lotérica e diz que está com o bilhete premiado e pede para a vítima, olhar, anotar os números e conferir que realmente são os números sorteados. Em seguida, o golpista pede um valor pelo bilhete premiado, uma vez que não pode retirar o prêmio por ter restrições com a Polícia. A vítima acreditando que vai levar vantagem saca a quantia em dinheiro e entrega ao estelionatário em troca do bilhete falso.
Na segunda versão, duas ou três pessoas abordam a vítima e pedem para ela segurarem os seus pertences enquanto vão conferir se o bilhete está premiado. Quando a pessoa volta pergunta para vítima se ela não quer conferir também. A vítima é induzida a deixar seus objetos pessoais com os estelionatários, que desaparecem.
Para não cair nesse golpe, às vítimas devem evitar dar continuidade na conversa quando pessoas estranhas aparecerem falando que estão com um bilhete premiado.
8. Pecúlio
A vítima recebe uma carta de uma vara cível de São Paulo, contendo informações pessoais e com a notícia que tem um valor alto a receber, a título de pecúlio. Para receber o valor, a vítima precisa pagar à custa do processo. A carta impressiona por ser em papel timbrado e apresentar muitos detalhes. A vítima é orientada a entrar em contato através de um número de telefone, pelo qual o estelionatário conduz o golpe.
Ao receber esse tipo de comunicado, a vítima deve ignorar ou se permanecer em dúvida procurar a entidade de classe que teria entrado com o pedido de indenização ou a antigo órgão que trabalhava para checar a autenticidade das informações.
9. Pacote de dinheiro
Os estelionatários observam a futura vítima sacando elevada quantia em dinheiro em um banco e a seguem. Um deles deixa propositadamente cair uma folha de cheque de alto valor ou um pacote de dinheiro falso, visando chamar a atenção da vítima. Um segundo estelionatário, aproxima e diz que também viu o acontecido e convence a vítima que os dois devem juntos devolver o dinheiro.
Neste momento, o estelionatário "descuidado" se diz agradecido e oferece uma recompensa à vítima e ao comparsa, dizendo que eles deverão comparecer a um escritório, para receber a dita recompensa.
O golpista vai receber a suposta recompensa e volta com uma boa quantia em dinheiro, despertando o interesse da vítima. Na sua vez de receber a recompensa, a vítima é orientada a deixar a sua bolsa e seus objetos pessoais, somente percebendo que foi vítima de um golpe quando os estelionatários já desapareceram.
Mais uma vez, procurar não confiar em pessoas estranhas é a melhor maneira de evitar o golpe.
10. Vendas de sobras de produtos de programas do governo
O estelionatário oferece produtos, geralmente materiais de construção, a preço muito inferior ao de mercado, alegando que são sobras de programas habitacionais do governo. A vítima paga por um pacote de mercadorias que nunca recebe.
A vítima deve sempre desconfiar de propostas de venda de produtos no valor abaixo do mercado. A venda de materiais do governo deve ser feita de acordo com os princípios da administração pública, e não negociada diretamente com particulares. Em caso de dúvidas, entrar em contato com o órgão que supostamente está fazendo a venda, para confirmar as informações.
11. Multa do Detran
O Estelionatário pega previamente os seus dados e dos seu veículo, e confecciona uma comunicação da multa, com aparência legitima, mas na verdade ela esta depositando o valor na conta do estelionatário.
12. Falsos emails
E-mails que contem comunicação que você precisa confirmar os seus dados bancários, ou sobre problema do seu carro com IPVA e multa, são falsos, eles tem links que servem para te levar para uma página com aparência de legitima para colocar seus dados pessoais e bancários.
13. O mal educado na fila do Banco
Um outro golpe muito comum é o estelionatário que finge que vai sacar no caixa eletrônico depois da vitima. Ele começa a reclamar da demora da vítima. Quando a vítima sai, ele reclama que ela deixou o caixa bloqueado, ele pega impaciente o cartão da vítima e finge que insere na máquina e manda a vitima digitar a senha para poder sair da tela "bloqueada", depois devolve um cartão para a vítima, que geralmente desconcertada não confere, e só vai descobrir muitas vezes em sua casa que lhe foi entregue outro cartão pelo estelionatário, que com a senha e o cartão verdadeiro já fez saque na conta da vítima.
Obras indicadas:
Livro:

Filme:

Série de TV:

Observação Importante:
A cada dia sempre surge nova modalidade de golpes, os estelionatários são muito inteligentes e calculistas, então não seja ingênuo e não se deixe cegar por oportunidades incríveis.
Caso seja vítima de estelionatários dirijam a Delegacia mais próxima, informando o fato ocorrido para registrarem um Boletim de Ocorrência (B.O), a fim de que possam ser tomadas as providências cabíveis pela Polícia. Em caso de dúvidas, ligue para o número “190”.


Conclusão

Comments