Hoje vamos falar do estupradores, estes predadores urbanos de comportamento frio e perverso estão presentes em nossa sociedade desde o inicio do surgimento do homem. Nesta matérias vamos conhecer os principais tipos e como agem.
Perfil Criminal
Existem diversas formas de classificações de criminosos sexuais, vamos ver inicialmente o que abrange em três principais grupos de estupradores:
Estuprador do poder
Este tipo de estuprador, planifica sua ação, observa a vítima, usa pouca violência, pode estupra-la várias vezes, geralmente ocorre tarde da noite, a vítima mora próximo da cena, o ataque é rápido somente expõe as partes necessárias para a agressão, é centrado na questão sexual. Em sua maioria são solteiros, quietos e com poucos amigos, possuem uma mãe agressiva, tem o histórico de masturbação frequente, pornografia e impotência sexual. Ele tenta resolver seus problemas sexuais com o ato.
Poder Vigoroso: este tipo de estuprador utiliza de força e de violência, considera a vítima responsável pelo seu ato, utiliza arma, as vítimas são geralmente da mesma idade e rasga suas roupas, ele quer provar sua masculinidade. Possuem pais separados, 1/3 são adotados, 75% sofreram abuso sexual.
2. Estuprador da raiva
Este estuprador tem raiva de suas vítimas, utilizam de violência extrema, as agressões são verbais, físicas e podem acabar em assassinatos, não planificam, atacam após um trauma e as vítimas são simbólicas, a mulher pode representar a figura materna, as vítimas são parecidas fisicamente. 56% sofreram abusos físicos, 80% tem pais adotivos, são atléticos, casados (não são agressivos com os parceiros) possuem relações extraconjugais. Prováveis serial killers.
Raiva Excitamento: este estuprador tem prazer com o sofrimento e com o medo da vítima, utiliza da violência como forma de punição e não para aumentar seu prazer, utilizam de uma linguagem hostil, e leva seu “kit estupro” (cordas, algemas...). A duração do ataque é geralmente longo e a cena apresenta sinais de fúria do agressor. Escolhe atos nos quais percebe que a vítima se sinta humilhada. São antissociais (psicopatas), são competentes socialmente, possuem boa aparência e uma boa profissão, 50% foram abusados sexualmente, tem o temperamento explosivo.
3. Estuprador sádico:Seu prazer é diretamente ligado a dor, do medo e do desconforto infligido na vítima. Frequentemente, o estuprador sádico usa itens para causar dor ou ferimentos, tais como cigarros, facas, palitos ou garrafas. Em alguns casos de “farsa” ou sadismo, há evidências claras de agressão erotizada (inserção de objetos estranhos, escravidão e chicotadas, por exemplo), utiliza de mordaça/ venda/ corda. A vítima é estranha, há violência extrema e pode levar a morte, período longo de estupro e de tortura. Eles são antissociais e agressivos, apresentaram promiscuidade na adolescência, abuso sexual, QI mais elevado, profissão melhor, o sádico sexual é um que estabeleceu um padrão duradouro de excitação sexual em resposta a imagens sádicas.
Outras classificações:
Em algumas correntes feitas por especialista em psicologia e em perfis criminosos classificam em cinco categorias:
Dominadores: são aqueles que enxergam a mulher com serventia somente para o ato sexual, submissa a eles, que se acham viril e superiores. São agressores que convivem bem na sociedade, os famosos machões[17].
Românticos: têm como característica principal, o mesmo perfil de vítima, geralmente são homens solteiros, solitários, de poucos amigos, que procuram fazer com que o crime se pareça com um encontro. Para esse tipo de abusador, o ato sexual forçado não é excitante, mas é o meio de conseguir satisfazer sua lascívia.
Vingador: são aqueles homens que gostam de causar dor, machucar a vítima, é alguém que sofreu ou imagina que sofreu alguma injustiça. “Para estes, o sexo é uma agressão, momento no qual ele mostra raiva e humilha a vítima”, observa Ilana Casoy (2013).
Sádico: do ponto de vista dos especialistas, tem grande chance de homens com esse perfil se tornarem “serial killers”, geralmente eles não tem antecedentes criminais, conseguem com facilidade fugir da cena do crime. Ele erotiza a violência e vai aumentando o grau de crueldade em relação à vítima até o momento em que comete o homicídio, afirma Ilana Casoy (2013).
Oportunista: a sua motivação não era estuprar, mas enxerga na situação a ele imposta a oportunidade de cometer o crime (Casoy, 2013).
Existem muitos estupradores com transtorno de personalidade. Há os que têm anomalia na formação da personalidade, principalmente na parte sexual. São pessoas inseguras, sem capacidade de conquistar uma mulher e, normalmente, acham que o desempenho sexual é ruim. Ele só consegue ter sexo à força, nunca em uma relação de igualdade. (CHALUB, 2013).
Há casos de estupradores com patologia, a mais comum é a psicopatia, o portador não sente remorso, não sente culpa, é uma pessoa que não tem empatia com o próximo e incapaz de vislumbrar as consequências dos seus atos.
Seus atos são o resultado de uma combinação muito perigosa: a expressão totalmente desinibida de seus desejos e fantasias sexuais, seu anseio por controle e poder e a percepção de que suas vítimas são meros objetos destinados a lhe proporcionar prazer e satisfação imediata. Puro exercício de luxúria grotesca. Dessa maneira, o comportamento frio e perverso dos psicopatas não pode ser atribuído simplesmente a uma má-criação ou educação. No meu entender, a origem da psicopatia está na incapacidade que essas criaturas têm de sentir e não de agir de forma correta.
Temos capacidade de simpatizar com o amigo, familiares, conseguimos sentir afeto por outra pessoa e com isso nosso senso moral se manifesta. O psicopata é frio, perverso, manipulador e muitas vezes perigoso e cruel. O psicopata pensa muito antes de agir, ele é calculista, jamais age por impulso, ele não se importa com outros seres humanos, não possui o senso moral e age para conseguir satisfazer o seu prazer, sem pensar no próximo.
É de extrema importância frisar que nem todo o estuprador é psicopata, bem como nem todo o psicopata torna-se um criminoso. Algumas pessoas que apresentam a psicopatia conseguem constituir família, conseguem conviver normalmente em sociedade, aprendendo a conviver e a controlar sua patologia.
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Prof. Marcos Antônio Ribeiro dos Santos
Colaboração:
Dr. David S.
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