top of page
Foto do escritorMarsurvivor

Killologia: A arte de Matar - Parte 1


Em outra postagem já havia falado sobre os estudos feitos sobre aprimoramento da mente do indivíduo para matar de maneira rápida e objetiva, desenvolvido pelo tenente-coronel Dave Grossman do Exército dos EUA. Ele criou a Killogia a área de estudo que encontrou dentro da psicologia técnicas para o soldado ou operativo pudesse matar de forma rápida neutralizando a ameaça sem ser impedido pela sua programação moral aprendido na sociedade. Basicamente ele desenvolveu três métodos eficazes: A dessensibilização e brutalização (desumanização do inimigo) , o condicionamento clássico (pavloviano) e Condicionamento operante (estímulo-resposta).

O Tenente-Coronel Dave Grosman, criador da killologia, ministra cursos e palestras pelo mundo todo para agências de inteligência e forças de segurança.

Agora vamos nos aprofundar na killogia iniciando um estudo mais aprofundado, em cada um desses três métodos. Afinal como combatente, sobrevivencialista e combatente urbano, não da pra se falar de autodefesa urbana se você não capacidade mental de matar o criminoso em legitima defesa, pois como já disse várias vezes em outros artigos: determinação é tudo. Quando a técnica falha, só a determinação, e o primitivismo puro irá salva-lo. Nessa postagem vamos falar sobre como desumanizar o inimigo, para transformá-lo apenas em um alvo a ser neutralizado.

Observação importante: As informações presentes nesta matéria são para o público maior de 18 anos, para fins de conhecimento didático, e treinamento combativo baseado na legítima defesa e estrito comprimento legal que estão em nossa constituição e Código Penal. O uso indevido dessas informações, bem como suas consequências é de responsabilidade única e exclusivamente de quem praticar e desobedecer a lei. Então use o cérebro.

Depois de ler a mensagem acima podem iniciar a leitura do artigo abaixo:

Objetificando o inimigo


A Killologia é o estudo dos efeitos psicológicos e fisiológicos da morte e do combate na psique humana; e os fatores que permitem e restringem a matança de outros por parte de um combatente nessas situações. Desenvolvida pelo tenente-coronel Dave Grossman do Exército dos EUA, professor de psicologia e Ciência Militar, e é um autor americano que se especializou no estudo da psicologia do ato de matar. Sendo atualmente diretor Killology Research Group em Jonesboro. Grossman desenvolveu esse estudo com base biológica e histórica, observando como atos monstruosos puderam ser praticados em crimes de guerra, como veremos mais abaixo. E por que alguns homens podem ser autores de atos bárbaros enquanto outros ficam passivamente sem reação diante de seu executor. Seus estudos não só permitem o entendimento da mente de predadores urbanos, mas nos permite ter acesso a gatilhos mentais para fazer uso da violência extrema no caso onde precisemos proteger a nossa vida. Sendo que Killologia é usada até hoje em toda parte do mundo por soldados, policiais, operativos de grupos especiais, para zonas de confrontos, e situações de extremo perigo, para que os operativos se tornassem efetivos mesmo sobre pressão, se livrando do condicionamento da moralidade social hipócrita das ovelhas. Já que desde a infância a criança convive com movimentos contra violência, antiarmamentistas, a não reação a criminosos, ou seja, a psicologia do medo. Essa psicologia antiviolência é prejudicial pois o indivíduo desiste e se aliena do papel de protetor de sua família.

Desenhos como Popeye, Looney tones, Tom e Jerry etre outros são vistos hoje como nocivos para as crianças.


A ideologia pacifista do politicamente correto é tão absurda que hoje desenhos como Popeye na imagem acima, Looney Tones, entre outros desenhos antigos, são proibidos a exibição para o público infantil. Pois segundo para esses grupos esses desenhos incitam a violência na formação da criança. Como se a violência pudesse ser exorcizada da humanidade, e como se criminosos na vida real ladrões: assassinos, terroristas e estupradores, pudessem deixar de existir com essas medidas puramente hipócritas. Como se a corrupção, desemprego, a falta de investimento na educação, e o sucateamento da segurança publica não fossem os principais fatores.


Sabemos que na verdade tais ações nada mais são do que implementação de uma ideologia hoplofóbica no cidadão desde a tenra idade, onde a aversão a violência e o medo da responsabilidade de sua autodefesa é tão grande que ele relega a sua segurança totalmente ao estado, para nem ter que pensar sobre isso.

149 Facções Criminosas espalhadas por todo território brasileiro: 65.000 homicídios e 62.000 estupros por ano. (Pesquise sistema Confac clicando aqui) Dave Grosman criou metodologias para quebrar esses entraves sociais, e a primeira delas que veremos hoje: A dessensibilização e brutalização (desumanização do inimigo). No combatente urbano não pode se preocupar se o agressor que o ameaça matar tem uma esposa ou filho, ele é meramente o inimigo e deve ser eliminado para que sua integridade física e dos seus entes queridos sejam preservados. A desumanização do agressor é um dos fatores mais importantes, pra não dizer a basilar na autodefesa, pois você nunca desenvolverá seu sistema de combate ao extremo se ver o inimigo como um "irmão", um "igual que não teve a mesma oportunidade que você". Segundo os Estudos de Dave Grossman menos humano, e que luta por causas ilegais e imorais, tornará tanto operativos quanto civis a matarem. Em uma entrevista com um oficial apontou que referir-se às forças inimigas com termos como: "Taliban", "insurgentes", "alvos", "hadji" e assim por diante é um método de desumanização, separando o inimigo de termos como "pessoas" ou " homens". Grossman argumenta e prova por fatos que o distanciamento da figura do inimigo como ser humano é importante para o combate extremo.


O processo de desumanização sempre esteve presente em vários treinamento militares de diversos exércitos e, ao longo de guerras na história : "Nós contra eles." Todos esses grupos “viveram” com suas reputações de propaganda de desumanização e cimentaram o ponto de vista de que eles eram “menos que humanos”. Veja abaixo imagens do que soldados japoneses faziam com o povo chinês, e veja como eles viam o povo inimigo, de forma objetificada:

Mulher chinesa vê seu filho ser decapitado antes de ter o mesmo fim.


Mulheres chinesas eram estupradas e mortas.


Criança chinesa sendo perfurada com baioneta.











O processo desumanização das nações inimigas foi amplamente utilizada na segunda guerra mundial.


Grosman classificou diferentes tipos de distanciamento psicológico entre grupos opositores:


A distância emocional: A distância emocional pode ser classificada como distância mecânica, social, cultural e emocional. Distância cultural é definida como ver o inimigo como uma forma de vida inferior, pouco mais que um animal a ser morto;



Distância emocional pode ser observada entre os soldados alemães e os judeus na segunda guerra mundial.


A distância moral: é classificar o inimigo como moralmente errado. As tropas dos EUA lutando contra os nazistas ou japoneses tinham distância moral para ajudá-los a matar. Os nazistas eram açougueiros, cruéis e cruéis, sendo culpados e tinham que ser punidos por aqueles que eram justos e justos;


Distância Social: é uma forma de classificar os outros como seres inferiores. como aconteceu com a nobreza, e a igreja na Idade Média em relação a população pobre;



Distância física: é ver o inimigo através de algum dispositivo como um escopo ou em uma tela. Isso permite que o assassino desumanize o alvo. Os navios de guerra atiram e destroem outros navios e, embora estejam matando outras pessoas, eles não veem assim. Na Tempestade no Deserto, o uso de miras com visão noturna fez a guerra, segundo os militares, fez parecer mais um jogo da Nintendo.


Realidade Urbana


Abaixo coloquei um vídeo com ações de diversos criminoso pertencentes a algumas das 84 facções existentes no Brasil hoje. Depois que assistir o vídeo responda as perguntas abaixo:









Agora acredito que se você assistiu o vídeo acima não será difícil ver eles pelo que são: monstros sociais, fruto de uma má estrutura e administração de um país falido pela corrupção, onde há conivência do governo, dos três poderes, juntamente com ONGS, associações, e Movimentos ligados a cultura marginal. Então vamos as perguntas: 1. Se você descesse até a sala de sua casa e visualizasse entre a escuridão que três criminosos entraram em sua casa, e no andar de cima estão as suas filhas adolescentes e sua esposa,e sabendo o que acontecerá com elas, você teria capacidade de matá-los? 2. E se você tivesse como única arma uma faca ou um cutelo, seria capaz de atacar repetidas vezes dilacerando ossos e carne? 3. E se esses invasores fossem menores, conseguiria realizar o mesmo ato de violência, contra menores de 13, 15 e 16 anos? O objetivo desse exercício é para que entenda que Dave Grossman com sua metodologia de treino psicológico não tinha intenção em criar monstros psicopatas, mas criar determinação combativa para operativos militares. no dia a dia tem muita gente que fala de autodefesa como se fosse apenas movimentos a serem aprendidos e repetidos. A verdadeira autodefesa é baseada na trindade, técnica, pratica e determinação. A obra de Dave Grossman foca nesses três pontos: dessensibilização e brutalização (desumanização do inimigo) , o condicionamento clássico (pavloviano) e Condicionamento operante (estímulo-resposta), sendo que a dessensibilização é mais focada em aumentar a determinação psicológica, enquanto as outras focam na eficiência técnica. Ao contrário da visão humanista marxista do excluído cultural e socialmente, enxergue perigos que possam surgir com a intenção de te matar e destruir tudo que ama pelo que são monstros. Dê a eles a nomenclatura que quiser: monstros, zumbis, lobos, etc. O importante é definir que não são humanos. Eles não tem emoções e nem códigos de condutas morais, vivem apenas para satisfazer os seus instintos, seja uso de entorpecentes, sexo, viver de ostentação ( corrente de ouro, motos, celulares caros), ou mesmo destaque em seu meio, usando armas, ou no comandando de uma boca, e aterrorizando outros.


Matar rapidamente e neutralizar o agressor que ameaça a sua vida, é parte essencial na arte da guerra. O cão pastor devidamente condicionado, mata a sangue frio quando necessário, essa frieza é literalmente a diferença entre a vida e a morte. A desumanização do agressor e brutalização do combatente são partes fundamentais da atual cultura militar e do treinamento militar, assim como demais forças de segurança. Muitas pessoas, e até mesmo alguns poucos sobrevivencialistas, não gostam, e não se sentem a vontade quando se fala em se condicionar para a violência extremada. Acreditam que fazer uma autodefesa considerada a melhor do mercado possa resolver seu problema, porém o preparo para o verdadeiro combate começa na mente, desenvolvendo um mindset combativo, focando a sua determinação combativa para outro nível, e isso nenhum curso lhe dará. Se não tiver esse entendimento o resto é perca de tempo.




Obras indicadas:


Livros:



Filmes:


Série:


Games:





Conclusão


Não dá para montar a autodefesa sem você buscar a base principal, o preparo psicológico. A determinação é o fator principal em um combate extremo onde a sua vida e de seus entes queridos está em risco. Hoje nós iniciamos um estudo mais aprofundado na área de conhecimento criada e desenvolvida por Dave Grossman, Killologia. Nessa primeira analise mais detalhada da Killologia vimos que distanciamento e negação da humanidade do indivíduos, é a chave para a brutalização e a perda da sensibilidade moral. Para montar o seu sistema de defesa pessoal não tem como deixar de fora o preparo psicológico para combate extremo. Você pode fazer Krav maga, ou qualquer outro sistema que ache Top, se você não treinar a sua determinação combativa para a ultima consequências e situações extremas, onde você terá que ser insensível e altamente sanguinário será perda de tempo. Pois aprender mecanicamente movimentos sem esperar que a situação possa ficar muito, mais muito feia em um cenário real, não é apenas ingenuidade, mas beira a estupidez.


Dúvidas? sugestões? Deixem nos comentários. Se gostaram deem um curtir e compartilhem. E não esqueçam de clicar em um dos anúncios para nos ajudar a continuarmos com nosso trabalho. Muito obrigado.

Prof. Marcos Antônio Ribeiro dos Santos

Colaboração:

Dr. David S.



E não esqueça de visitar nossa biblioteca sobrevivencialista virtual, clicando na imagem abaixo:



Sobreviva à tudo e à todos. Seja o seu próprio Mestre. Autodefesa levada à sério.



218 visualizações0 comentário

Comentários


bottom of page